...hoje eu estava la na loja (patroa curtindo Passo Fundo, ha ha )- e o movimento nessa cidade de 6 mil habitantes já é quase zero, imagine com um toró desses intão... só se vê água na rua, nada mais.
Intão, aproveitei para cair em sono profundo no sofá, oque nunca dá certo, hoje não poderia ter sido diferente; a carteira simpática que-eu-não-sei-o-nome chegou la com seu corte de cabelo novo e seu guarda-chuva falando (gritando) AAAE ACORDA que chego a reviista :D'
ah que ótimo, a revista! e.. daí?
acordei, e depois de mais um susto decidi que nunca mais irei dormir no trabalho. E fiquei a olhar a chuva, estava diferente... estava, calma e ... molhada. (?) Ah, não sei, estava melhor de se olhar do que de costume. Aquilo que trouxe nostalgia, fiquei a pensar no que fazer...
-'era pra ter sido só uma temporada sem sentido, recomeçar do zero, ficar mais madura. Não era para ter encontrado tudo que eu sempre quis, não era para ter me apaixonado nem nada, não era para ter encontrado amigas tão legais, e uma escola tão fácil em matéria. Mas foi! E agora, eu terei que voltar. Apesar de tudo eu também aprendi a dar mais valor a minha família, e que não posso deixa-la por nada no mundo, nem por um primeiro amor que for :/ .
Só de pensar quando eu estiver lá lembrando de tudo, escutando nossa música, eu já sei que vai doer, não sei o quanto, mas vai. Me conforta que vou ter minhas amigas , aquelas sem comparação que não acho em nenhum lugar do mundo , pra me ajudar enquanto tudo estiver vivo em mim ainda, sempre vai estar, mas depois vai ser de forma boa... não vai doer, vai me fazer apenas dar um sorriso e encher os olhos de emoção ao lembrar' :)-
Intão, intediada de tanto pensar, fui ler a revista, a cronica, que é a única coisa boa em revistinhas de mulheres desesperadas tentando perder 15 quilos em sei la quanto tempo... por conheçidência vanuza tinha escrito algo sobre ‘a hora do adeus’, é, foi ótimo para mim =) tudo que eu queria ler.
Uma despedida é sempre triste, sobretudo quando não depende de você, e sim das circunstâncias da vida. Lembro de uma, talvez a mais sofrida, quando eu tinha 17 anos. Estava em Paris, apaixonada, mas tinha que voltar, por mil razões: falta de dinheiro, falta de condições (e de atitude) do apaixonado, por inexperiência, incapacidade de eu mesma tomar uma atitude, enfrentar as dificuldades e ficar. Tantas já ficaram, por que não eu? Mas o Universo conspirava contra, e eu era jovem demais. Foi aos soluços que no meio avião e também aos soluços fiz a viagem inteira, que era longa, por sinal. Mas, quando a gente se convence de que não há solução, acaba passando. E passou.
Passou e, quando me lembro, vejo como eu era boba. Mas aos 17 temos esse direito. Nos dias de hoje, quando chega a hora do final do namoro, já se está programando o que fazer naquela noite, para não pensar no assunto. E ninguém mais se despede; quem decidiu ir embora dá um rápido tchau, às vezes por telefone – quando não some, simplesmente –, e fim de papo.
Mas há as que gostam da dor e prolongam a despedida para sofrer um pouco mais (...)
Mas existem aquelas separações provisórias – por razões profissionais, por exemplo–, em que os dois se amam, mas vão ter que passar meses sem se ver. Nesses casos, não há por que fazer cerimonia: é chorar e se preparar para a ausência do amado suspirando cinco vezes por minuto e não achando graça em nada. Esse é o preço que se paga quando se gosta e é preciso ficar longe. O que me faz lembrar um verso de Neruda que diz: “Para que nada nos separe, que nada nos una”. Lindo, mas alguém quer isso? Então vamos ser fortes, sabendo que amamos, sofremos, choramos, voltamos a ser felizes, e assim segue a vida. O que é muito fácil de dizer quando não estamos sofrendo por amor...
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